14/06/2024 9:19 am

AGED registra aumento de vigilância para a Peste Suína Clássica no Maranhão em áreas de maior risco para doença

Por Arthur Serejo

Edição Suyane Scanssette

14/06/2024

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED/MA) registrou aumento de 63.48% das ações de vigilância epidemiológica para a Peste Suína Clássica (PSC) em todo estado, em áreas de maior risco para entrada da doença.

Apesar da ausência de circulação viral da PSC, o setor de Sanidade dos Suínos da AGED divulgou dados coletados no período de 2013 a 2016, com a fiscalização em locais de maior risco como agroindústrias e matadouros.

Neste período, foram coletadas em abatedouros amostras de sangue, baço e de tonsilas, que são estruturas de tecido linfoide que fazem parte do mecanismo de defesa contra microorganismos inalados, de trezentos e sessenta e sete suínos. Em 2016, foram colhidas trezentas amostras de sangue, em abatedouros com serviço oficial de inspeção e trezentas em abatedouros sem inspeção.

“Estas ações de coleta da vigilância sanitária visam a erradicação da Peste Suína Clássica e são fundamentais para a economia do estado, pois permitirá abertura de novos mercados e aumentará a competitividade da nossa produção e gerará mais renda para os produtores rurais. A sanidade dos suínos é fundamental para garantir a segurança alimentar e a saúde pública, evitando a disseminação de doenças. Além disso, a ausência de PSC é um fator decisivo para atrair investimentos e promover o desenvolvimento sustentável das produtoras do Maranhão”, explicou Lauro Queiroz, responsável técnico pelo programa de Sanidade dos Suídeos no Maranhão.

São consideradas áreas de risco para doença os lixões, laticínios, fábricas de ração, rodoviárias, aeroportos, portos, curtumes e estabelecimentos rurais que devem permanentemente receber ações de vigilância epidemiológica com objetivo de detectar precocemente a doença e impedir sua propagação.

A doença e forma de transmissão – A Peste Suína Clássica é uma doença viral contagiosa que acomete suídeos domésticos e silvestres, produzindo grandes perdas produtivas e econômicas, devido a sua alta infectividade e letalidade.

Os meios de transmissão do vírus podem ser por contato oronasal entre animais, excreções e secreções, sangue e sêmen, ou pela água e alimentos, trânsito de pessoas e equipamentos, e produtos e alimentos de origem animal, entre outros.

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