
Por Suyane Scanssette
30/04/2024
A equipe da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA), da Unidade Regional de Zé Doca, realizou entre os dias 22 a 25 de abril, monitoramento preventivo da mosca da carambola.
Durante o monitoramento preventivo não foi constatada a presença da praga. Na última inspeção realizada, foram instaladas 2 armadilhas. Uma instalação foi temporária, pois, na próxima quinzena será desinstalada, em regime de prospecção. Já a outra instalação, foi em regime permanente. A armadilha permanente foi instalada às margens do Rio Gurupi, no Povoado Caranadeua – Município de Carutapera e a armadilha temporária, de prospecção, no Povoado Nova Conquista, em Zé Doca.
A ação de monitoramento da praga ocorreu nas cidades de Santa Luzia do Paruá, Zé Doca, Presidente Médici, Governador Nunes Freire, Maracaçumé, Centro Novo do Maranhão, Junco do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Amapá do Maranhão, Carutapera, Luís Domingues, Godofredo Viana e Cândido Mendes.
A ação foi executada pela fiscal estadual agropecuário Iolanda Sousa e pelo auxiliar de fiscalização agropecuária Marlon Cutrim, da Unidade Regional de Zé Doca. Atualmente, na Unidade Regional de Zé Doca há 43 armadilhas de captura da mosca instaladas.
O Maranhão é classificado como de alto risco para a entrada e dispersão da Mosca da Carambola (Bactrocera carambolae). A AGED realiza o trabalho de prevenção dessa praga, pois se trata de área sem ocorrência dessa mosca, ou seja, área cuja vigilância indica que a praga está ausente, atualmente, e nunca foi registrada.
O monitoramento da praga é realizado a cada 14 dias através de armadilha de detecção, do tipo Jackson, que consiste na substituição do piso adesivo da isca atrativa e na manutenção da armadilha para garantir a sua funcionalidade e na inspeção dos pisos coletados que são enviados para análise minuciosa dos setores técnicos para posterior confirmação ou não da ocorrência da praga no Estado.
A mosca da carambola é considerada uma das mais severas moscas-das-frutas, capaz de atacar várias frutíferas tais como carambola, manga, caju, laranja, acerola, jaca, tangerina, jambo, goiaba e etc.
O ataque da mosca da carambola provoca perdas na produção, pois os frutos infestados têm seu desenvolvimento afetado e caem precocemente. As medidas empregadas para o controle de moscas das frutas aumentam os custos de produção. A depreciação do fruto infestado implica em menor valor comercial e em frutos que suportam menos tempo na prateleira, pois apodrecem precocemente. A presença da praga pode levar a perda de mercados importantes, visto que os países livres da sua presença não importam frutos de regiões frutíferas onde ela ocorre.
As ações de prevenção, controle e erradicação da praga, que atualmente, está restrita aos Estados do Amapá, Pará e Roraima, fazem parte do Programa Nacional de Combate às Moscas das Frutas, do Ministério da Agricultura, com objetivos de erradicar a praga no país, garantir as exportações de frutas e de seus produtos e a oferta de alimentos de qualidade à população.
“Como medida de prevenção, sempre orientamos que não se traga frutas hospedeiras dessa praga oriundas dos estados infestados”, explicou a fiscal da AGED, Iolanda Sousa.
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