27/06/2024 1:04 pm

AGED participa de reunião técnica do Ministério da Agricultura no Piauí

Por Arthur Serejo
Edição de Suyane Scanssette
27/06/2024

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) participou ontem, 27, da reunião técnica do Plano Estratégico do Brasil Livre da Peste Suína Clássica, realizada no Piauí, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa.

A reunião teve participação do presidente da AGED, Cauê Aragão, do responsável técnico pelo programa de Sanidade dos Suídeos no Maranhão, Lauro de Queiroz Saraiva e da diretora de Defesa e Inspeção Sanitária Animal, Jucielly Oliveira e representantes do Mapa e da Superintendência Federal de Agricultura do Maranhão – SFA/MA.

A reunião teve apoio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (ADAPI) e da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária do Piauí (SADA), com discussões voltadas ao desenvolvimento da suinocultura nos dois estados e a importância de dinamização das ações do programa de sanidade dos suídeos.

“A AGED realizou uma grande força tarefa em 2023, com apoio do governador, para que o estado conseguisse atingir a meta do Plano Estratégico para Febre Aftosa. Agora temos uma nova missão: a erradicação da Peste Suína Clássica. Essa reunião é importante para trocar ideias para que a suinocultura continue a crescer nos dois estados”, disse Cauê Aragão.

Segundo dados do SIGAMA, importante instrumento de gerenciamento de dados agropecuários no Maranhão, no estado, há granjas tecnificadas com 171.660 suínos e criatórios não tecnificados com 293.626 suínos, além 40.417 cabeças suínas e 2.416 produtores de suínos cadastrados nos munícipios que ficam na divisa do Maranhão/Piauí. Esses dados demonstram a caracterização da suinocultura maranhense, uma criação voltada para subsistência ou para a comercialização.

O fiscal estadual agropecuário da AGED e responsável técnico pelo programa de Sanidade dos Suídeos no Maranhão, Lauro de Queiroz explicou os principais objetivos para tornar o Maranhão zona livre de Peste Suína Clássica sem Vacinação que são a realização do inquérito soroepidemiológico para doença, monitoramento e vigilância contínuos para detecção precoce da doença, fiscalização da movimentação de suínos, inspeção regular em propriedades e pontos de entrada e saída de animais.

De acordo com Caroline Mendonça, coordenadora do programa de Sanidade dos Suídeos da ADAPI, a maioria dos suínos são criados soltos, e percorrem grandes distâncias, dessa forma, facilitam a transmissão da doença para unidades epidemiológicas inteiras, por isso a importância de trabalhar em conjunto com as comunidades para a construção da execução da vacinação.

Dessa forma, a saúde animal vem de vários aspectos, sendo bem tratado, bem alimentado, e sendo vacinado, por exemplo. Assim, o Piauí trabalha para um ambiente de suinocultura atrativo e com condições sanitárias suficientes para exportar seus produtos para outros lugares do Brasil.

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